Caso Clínico: o uso da massagem na reconstrução de um ego colapsado

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Caso Clínico: o uso da massagem na reconstrução de um ego colapsado quando falha o ‘para-excitações’ Maria Forlani Escolhi estudar este assunto porque em nossas clínicas corporais reichianas o caminho tomado pela excitação é de grande importância. Reich falava de um encouraçamento muscular e de caráter que tentava conter a inundação a abordagem corporal. Tomava como condição essencial para o adoecer humano disfunções nessa descarga, privilegiando a descarga plena pela via do orgasmo, que o indivíduo adulto “saudável” realizava no encontro amoroso, a capacidade de entrega de si para o outro e ao prazer. Como Freud, acreditava que o funcionamento econômico do indivíduo seguia um direcionamento adquirido nos primeiros anos de vida, até a dissolução do Complexo de Édipo. Enfatizando a sexualidade humana na origem do adoecimento, atribuiu ao ambiente, excepcionalmente ao seu aspecto punitivo e repressor para com a sexualidade infantil um fator de peso considerável. Se ele trouxe contribuições importantes à dinâmica e à economia da vida psíquica, seu olhar ficou sensivelmente caráter genital da sexualidade, não avançando nas sutilezas da relação com o outro, notadamente à época em que o aparelho psíquico se constitui. Não pretendo fazer um estudo comparativo da abordagem reichiana com a psicanalítica na questão referente ao acúmulo de excitação que para um indivíduo em formação pode transformar-se em trauma. Apenas vi na necessidade de elaboração desta monografia, uma oportunidade para aprofundar minha reflexão sobre o tema, voltando às origens das formulações dessa questão em Freud e os desdobramentos que ela teve para os pesquisadores da Escola de Paris. Para ser mais precisa, pretendo abordar a função de “pára-excitações”, função importante na abordagem psicossomática, e creio eu, no tratamento de pacientes que experimentaram falhas precoces. Pretendo apresentar para discussão um atendimento que fiz, no qual utilizei uma técnica corporal, a massagem, que acredito haver funcionado de forma semelhante ao “pára-excitações”. Leia mais…

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