Precioso presente

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A criança que fui chorava na estrada… Deixei-a ali quando vim ver quem sou… Mas hoje vivo o que nunca deixei ficou…

Ah, eu encontrei! Não importa quem errou… A vinda não teve a regressão errada… Já sei de onde vim e onde estou… De o saber, tornei minha alma flutuante… E ao atingir esse lugar de ser… Pude enfim, mirar o esquecido… E agora divinamente vivido… E nesse precioso presente sei de mim… Podendo ver-me tal qual fui ao longe… Encontrando em mim… Um pouco mais de quando era assim…

(Que Fernando Pessoa me perdoe.) 22/09/2006 Regina Tamplin

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