A couraça secundária

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A Couraça Secundária é um termo usado por Gerda Boyesen, criadora da Psicologia Biodinâmica, para explicar um fenômeno que ocorre frequentemente em consultórios de psicoterapia corporal. Pode ser descrita como uma nova formação defensiva que ocorre quando o trabalho corporal é invasivo e tem como finalidade quebrar a proteção egoica dos conteúdos inconscientes. A Couraça Secundária é construida para proteger o ego dos conteúdos inconscientes e também da intervenção terapêutica.

Por: André Samson Revista reichiana número 3, São Paulo, 1994.

O conceito de couraça secundária, criado por Gerda Boyesen, surgiu como uma das formas de explicar efeitos colaterais consequentes de trabalho psicoterapêutico aplicado de forma invasiva. Gerda aponta para a importância de uma visão global da relação entre o sistema de defesa e o material inconsciente. O trabalho com exercícios mobilizadores utilizados por terapias reichianas e neo-reichianas que focaliza apenas na quebra do sistema de defesa é promovedor da formação de couraça secundária. Esta se define como uma defesa recém-formada, em consequência de uma invasão do sistema defensivo e exposição precoce do material inconsciente reprimido. Sendo precoce, a exposição provoca uma reação de contração posterior ao primeiro suspiro de alívio, levando à formação de uma nova defesa, mais complexa e menos aparente, que recebe o nome de secundária porque protege contra a mais recente ameaça à estabilidade do ego: a terapia. Recebi uma vez um paciente que me contou que havia participado de um work-shop de terapia neo-reichiana. Ele me disse que a terapeuta enfiou dois dedos em seu umbigo, de forma firme e profunda. Naquele exato momento ele teve uma visão de seu pai lhe dando um tapa e desabou a chorar. Em consequência dessa intervenção, durante dois anos ele teve que proteger seu umbigo de ser tocado por qualquer pessoa, pois cada vez que alguém o tocava ele sentia um grande mal estar. O paciente teve uma ab-reação profunda seguida de um insight sobre um importante evento em sua infância, tendo assim a oportunidade de reviver uma passagem reprimida e geradora de couraça. Mas será que o preço de ter que ficar com um trauma novo para dissolver o velho é realmente necessário? A necessidade da atenção voltada para o conceito de couraça secundária é consequência de uma velha crença terapêutica baseada na idéia da expressão emocional como forma de eliminação de sintomas. Várias técnicas desenvolveram-se sobre uma base cujo principal objetivo era fazer com que o paciente finalizasse a curva orgástica dentro do consultório, com o objetivo de promover a expressão emocional e quebrar o sistema de defesa, chamado por Reich (1933) de “a couraça do ego contra os perigos do mundo externo e as demandas instintivas reprimidas do id.” Baseado neste fim, o mundo terapêutico reichiano e neo-reichiano desenvolveu formas cada vez mais específicas de levar material inconsciente para a consciência. Foram criados exercícios de quebra do sistema de defesa (couraça muscular) no sentido de expor o material inconsciente reprimido. Por algum tempo, a aplicação das técnicas chegou a um radicalismo onde fins justificavam meios, tudo em função de um ciclo orgástico completo. Aos poucos foi tornando-se claro como a atuação sobre o sistema de defesa não deve ser feita sem levar em conta um complexo de fenômenos. Considerando a força do ego, a situação presente e a capacidade de assimilação intelectual, entre outros, Gerda destacou a existência da relação entre o sistema de defesa e o material defendido, apontando para a importância de se levar em conta que somente um ego maduro pode tornar desnecessária a defesa do material reprimido. Ela se aproxima de Freud quando determina que o trabalho corporal que mobiliza material inconsciente deve ser feito próximo ao ego, numa postura de “amizade” com a resistência. Acrescenta que a função do terapeuta é de acompanhar o paciente até o ponto de ansiedade onde o sistema de defesa é ativado, e neste ponto de passagem deverá permanecer continente e deixar que a opção seja do paciente. Mesmo estando o terapeuta em condições de julgar se o paciente está ou não pronto para entrar em contato com o material reprimido, o fechamento do ciclo orgástico não é necessariamente a meta a ser atingida no momento. O contato com o material inconsciente se dá num momento de ansiedade onde o ego irá procurar respaldo no sistema de defesa para se proteger. Se o sistema de defesa for retirado e o material reprimido tiver intensidade maior que a suportada pelo ego, haverá, na grande maioria dos casos, uma formação rápida de uma defesa mais complexa, ou seja, uma couraça secundária. Se o paciente não possuir base suficiente para a formação de uma defesa secundária ele corre o risco de um surto psicótico. A relação entre o sistema de defesa e o material inconsciente pode ser definida como sendo de maturidade: o sistema de defesa só deve ser aberto quando houver condição de sustentação do material reprimido pelo ego. Só assim poderá o paciente entrar em contato com o reprimido, por opção própria, proporcionando a formação de uma relação consciente-inconsciente pessoal e independente, e permitindo o desenvolvimento da auto-regulação. Auto-regulação é meta terapêutica que tem prioridade sobre o fechamento da curva orgástica, embora a primeira dependa da segunda. O que determina a capacidade de auto-regular é antes de mais nada a capacidade de vivenciar a ansiedade gerada pelo momento em que o material inconsciente se torna consciência. É aí que entra o papel do terapeuta, que irá dar suporte e segurança para que o paciente realize esta passagem. Aqui a “amizade com a resistência” e o respeito ao tempo orgânico do paciente se tornam mais importantes. O terapeuta deverá servir de âncora e, ao mesmo tempo, fazer o papel de “parteira” para o paciente, prevenindo-o do contato prematuro com material reprimido. O terapeuta age como um “regulador externo” para o paciente até que este aprenda a se auto regular. A flexibilidade do sistema de defesa será determinada pela maneira como o paciente lida com o ponto crítico de abertura deste sistema. Quanto mais invasivo for o material inconsciente, maior será a rigidez necessária para a proteção do ego. Para esclarecer a relação do terapeuta com este ponto de passagem, Gerda introduziu o conceito de Derretimento de Couraça.

Derretimento de Couraça

O conceito de derretimento de couraça defensiva foi elaborado em contraposição à idéia de quebra do sistema de defesa usado para definir o processo de mobilização na terapia corporal. Gerda procurou mostrar que o sistema de defesa precisa de uma atuação suave, de forma que possa ser aberto de dentro para fora, pelo paciente. O trabalho do terapeuta é promover segurança antes, durante e depois da exposição de material reprimido. Michael Heller (1993) em seu artigo “Jelly fish” coloca dois comentários interessantes. No primeiro, escreve que, segundo Lazarus, algumas emoções como tristeza e depressão são caracterizadas por uma retirada energética no sentido do centro do corpo, enquanto que chorar, bater, espernear, ou qualquer movimento emocional expressivo corresponde a um movimento energético para as extremidades. Lazarus prefere relacionar emoção à mudanças fisiológicas ao invés de categorizá-las sob o título de “mobilização”. Em seguida, Heller aponta para o perigo de se identificar prazer como sendo apenas movimento energético expansivo e ansiedade como contrátil. Aponta para a possibilidade e necessidade de sentir o prazer de contrair. Prazer é pulsação, expansão e contração, é impossivel expandir constantemente. Ainda no artigo de Heller, encontra-se a afirmação de Paul Boyesen sobre a existência de uma diferença básica no ato de contrair. Ele chama de “defluxo” a transformação espontânea da expansão em contração pela simples razão de que nada pode expandir infinitamente sem gerar ansiedade. “Refluxo” é a interrupção da expansão pela ação do reflexo de sobressalto ou pela ação da couraça cronificada. A partir da idéia de pulsação do movimento de vida e de prazer, podemos imaginar a necessidade de uma fronteira, um limite elástico que pode ter sua condição de saúde medida pela flexibilidade e pela capacidade de expandir e contrair. Para o terapeuta, é importante ter a noção de pulsação do movimento de prazer do paciente, com o objetivo de incentivar sua expressão. A flexibilização do movimento pulsativo prazeroso vai depender da capacidade do paciente de lidar com o material reprimido e com o conflito presente-futuro. É o trabalho do terapeuta facilitar o aumento dessa flexibilidade. Quando introduz o conceito de derretimento de couraça, Gerda aponta para a necessidade, em terapia, de se esperar o tempo certo do paciente. Na maioria das vezes, o movimento em direção ao ponto onde o sistema de defesa se abre para o que emerge do inconsciente apresenta dois movimentos: expansão e contração. É importante que o terapeuta não induza à expansão write my essay e expressão, pois se o movimento da pressão organísmica interna[i] (no sentido de abertura do inconsciente) estiver em defluxo, ao introduzir a expansão, o terapeuta estará interrompendo o processo psicoterápico e gerando couraça secundária. Gerda aponta para o perigo de se aplicar exercícios de carga no momento de defluxo. Quando se trabalha com emoções cuja energia se direciona para o interior, é necessário uma atitude de espera por parte do terapeuta, que irá agir como facilitador, proporcionando um espaço seguro para que a contração ocorra por completo. É comum uma contração se completar com expressão emocional ou verbal, mas esta poderá também ocorrer sem expressão alguma. O momento de contração emocional é tão importante quanto o de expansão. É no segundo que a responsabilidade do terapeuta se expressa por meio da facilitação da expressão emocional. O movimento expansivo se realiza através de uma onda energética inconsciente no sentido da curva orgástica. O trabalho do terapeuta é permitir e até estimular a associação livre corporal (de movimentos) e verbal do paciente, facilitando a expressão através de emoções, movimentos, sons, frases, imagens etc. Mais uma vez é preciso apontar para a importância do respeito ao tempo orgânico do paciente, considerando seu momento certo de passagem através da ansiedade do encontro com o desconhecido. Trabalhei com uma paciente que entrou em meu consultório dizendo que estava com medo de fazer trabalho corporal. Embora tivesse ouvido falar que a Biodinâmica era uma técnica não invasiva, me disse que o trabalho corporal não tinha efeito com ela e que a deixava mais tensa e ansiosa. Quando perguntei sobre terapias anteriores, me contou a respeito de um trabalho com um terapeuta no qual tinha que bater e gritar quase toda sessão. O terapeuta havia diagnosticado uma raiva não expressada pela mãe, que a deixava incapacitada de dizer não e de se proteger de invasões externas. Ela me contou que batia e gritava, mas que no fundo não sentia nada, como se tudo fosse um grande teatro. Após algumas sessões trabalhando com o restabelecimento da confiança na terapia, pedi para que deitasse no colchão e apenas sentisse seu corpo, sem expectativa de qualquer acontecimento. Aos poucos, ela foi entrando em contato com uma tristeza profunda e seu corpo foi se encolhendo até assumir why won’t cialis work for me a posição fetal (encolhido e deitado de lado). Depois de um choro profundo e alguns minutos de relaxamento, ela me disse sorrindo que jamais poderia ter entrado em contato com a raiva de sua mãe porque o que realmente sentia era uma tristeza por ter raiva. A raiva distanciava-a de sua mãe criando uma sensação de isolamento muito grande, deixando-a triste. O terapeuta que trabalhou com ela antes estava correto em diagnosticar uma raiva reprimida, mas não compreendeu que a paciente precisava de defluxo para poder entrar em contato com a tristeza. Esta emoção estava mais próxima ao ego e foi somente depois de integrar a tristeza que a paciente pode entrar em contato com a raiva. Ela percebeu que a tristeza e o medo de perda da mãe anestesiaram sua raiva, compreendeu que a sua raiva não destruiria a mãe e que mesmo com raiva ela poderia ser amada. Assim, ela integrou seus sentimentos reprimidos e fez auto-regulação. O trabalho do terapeuta biodinâmico concentra-se basicamente em restabelecer a capacidade do paciente de realizar auto-regulação. Auto-regulação é pulsação, ou seja, expansão e contração, sendo que a capacidade e o tempo pulsátil estão gravados ao nível do inconsciente. A couraça é apenas uma rigidez superficial, uma proteção egoica que jamais atinge o âmago do paciente, pois quando o faz provoca sua morte. Se o paciente está vivo, seu âmago pulsa e é trabalho terapêutico entrar em contato com essa pulsação. Para realizar tal tarefa, o terapeuta age como gerador de limite e facilitador: protege o ego do excesso de informação e promove a abertura do inconsciente, estando atento ao momento de expansão e de contração. Não é o terapeuta quem determina esse momento, mas sim o inconsciente do paciente. De acordo com Gerda, é trabalho do terapeuta ler esse movimento, ou seja, acompanhar o movimento energético. Uma das principais regras do trabalho biodinâmico estabelece que “o paciente tem sempre razão”. Ela se refere a esse movimento inconsciente na direção da consciência. De acordo com Freud (1915-17), o inconsciente busca consciência. Bergson (1969), também afirma a busca por parte do “Elan Vital” da consciência de si mesmo, e é com esse movimento natural que o terapeuta deve sintonizar. O papel da massagem generic cialis online A massagem é uma ferramenta importante dentro do trabalho de Gerda na medida em que se mostra eficaz como método de contato com o movimento pulsatório expansivo e contrátil do inconsciente. Considerando as inúmeras defesas formadas dentro do plano discursivo, em consequência da ênfase dada à comunicação verbal em nossa sociedade, o plano corporal e sua linguagem expressiva permaneceram menos defendidos. O contato direto com os corpos muscular, cutâneo e energético do paciente, permite ao terapeuta tornar-se maior facilitador de abertura para material inconsciente. Da mesma forma que os exercícios de carga aplicados em momento impróprio poderão levar à formação de couraça secundária, a massagem aplicada de forma inadequada também provocará a mesma consequência. Várias técnicas de massagem baseiam seu contato com o paciente estimulando pontos com pressão, muitas vezes dolorida. O trabalho com dor em massagem deve ser feito de maneira cautelosa. A dor pode ser usada de forma que seja promotora de estímulo para o ciclo emocional[ii] (ciclo orgástico). O estímulo através da dor é feito seguindo o mesmo princípio de respeito ao sistema defensivo. A pressão é aplicada até o ponto em que o paciente, sentindo dor, não esteja se contraindo. Existe um ponto limite que, ao ser respeitado, cria espaço para um relaxamento expansivo da região tocada. Se transposto, a pressão provocará contração, retirada da energia emocional do local, levando ao estabelecimento de processo defensivo. Da mesma forma, a mobilização emocional através de toque leve, lento e dinâmico deve respeitar a resistência. As técnicas de massagem biodinâmica são ferramentas poderosas no sentido de promover expressão do inconsciente, e tanto no uso da dor como na mobilização através do relaxamento dinâmico, poderão se tornar geradoras de couraça secundária. A massagem lenta e hipnótica pode levar o paciente a um estado de relaxamento, chamado por Gerda de “relaxamento número dois”, onde se passa do relaxamento vital e prazeroso para o estado mobilizado em que ocorre a abertura do sistema de defesa e exposição ao material inconsciente. De uma forma global, é possível dizer que o que gera o aparecimento de couraça secundária é antes de mais nada a atitude do terapeuta, esteja ele usando massagem, exercícios de expressão e até mesmo técnicas de interpretação verbal. Contra Transferência e Identificação Projetiva Paralela ao uso da técnica, a mais importante maneira de evitar a formação de couraça secundária, talvez seja essay writer a compreensão e uso de contra-transferência e identificação projetiva. Contra-transferência, um termo freudiano, pode ser definida como sendo “a transferência para o paciente de algum significado emocional pertencente à experiência do passado do terapeuta” (Casement, 1990). É possível também definir contra-transferência como “uma resposta inconsciente do terapeuta, através da qual o paciente leva o primeiro a realizar uma relação objetal importante que ficou incompleta em seu processo.” (Sandler, 1976), ou então como “uma resposta efetiva por parte do terapeuta à comunicação inconsciente do paciente.” (King, 1978). Identificação Projetiva é o termo usado por Melanie Klein (1946) para descrever o processo onde “partes do ego são forçadas sobre outra pessoa com a expectativa de que esta se identifique com o que foi projetado”. O conhecimento das possíveis reações que o terapeuta pode ter em relação ao paciente são da maior importância para o desenvolvimento do processo terapêutico. Se o terapeuta puder distinguir entre o que pertence ao seu passado e a identificação com a projeção do paciente, ele poderá identificar dentro do processo terapêutico a formação de couraça secundária. Através da identificação projetiva o paciente poderá colocar o terapeuta no papel de invasor, criando assim a ilusão de que precisa de alguém para quebrar sua defesa aparentemente intransponível. Esse mecanismo na maioria das vezes sutíl, cria no terapeuta a ideia de que está agindo corretamente, com o consentimento do paciente. Mas o que ocorre na verdade é que, na maioria das vezes, o paciente está recriando a situação traumatizante formadora da defesa, como forma de manter o terapeuta à distância, em outras palavras, como forma de não entrar em contato com o medo de sentir o material reprimido. Na medida que o terapeuta consegue separar seu passado pessoal e se torna consciente da identificação projetiva, passa a aplicar a técnica junto a este conhecimento. Ele usa a si mesmo como instrumento de regulação da abertura do inconsciente do paciente, buscando uma identificação com a projeção, de forma que possa sentir o que o paciente precisa sentir, revertendo o processo na aplicação da técnica. Gerda, entre outros terapeutas e analistas, enfatiza a importância do trabalho pessoal do terapeuta em sua formação profissional. Só é possível para o terapeuta compreender a importância da espera do momento certo de falar ou intervir corporalmente, bem como proporcionar a vivência do derretimento da couraça e da circulação de correntes de energia, se ele mesmo tiver passado pelo processo. É fazendo auto-regulação que o terapeuta promove a auto-regulação de seu paciente. Além da criação de uma técnica de trabalho para o terapeuta, a contribuição de Gerda está na definição da atitude deste, cuja meta principal dentro do mundo ainda tão desconhecido da psique humana é a de facilitar o processo de conscientização, de forma que seja feita sem que ocorram invasões e se formem novas defesas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BERGSON, H.(1969) A Evolução Criadora. Rio de Janeiro, Zahar, 1979. BESSON, J. & BRAULT, Y. Le Cercle Psycho-organique. In Energy and Character – The Journal of Biosynthesis. Londres, Abbotsbury, Vol.24, no.2, Sept.1993. BOYESEN, G. Entre Psiquê e Soma. São Paulo, Summus, 1986. BOYESEN, G. Cadernos de Psicologia Biodinâmica. no.1, São Paulo, Summus, 1980. CASEMENT, P. Further Learning From The Patient. Londres, Routledge, 1990. FREUD, S.(1915-17) Introductory Lectures On Psychoanalysis. Londres, Penguin Books, 1973. HELLER, M. The Jellyfish, or The Reichian World of Gerda Boyesen. Part 1, In: Energy and Character – The Journal of Biosynthesis. Londres, Abbotsbury, Vol.24, no.2, Sept.1993. KING, P. Affective Response of The Analyst to the Patient’s Communications. In: Further Learning From The Pacient. Londres, Routledge, 1990. KLEIN, M. Notes on Some Squizoid Mechanisms. In: Further Learning From The write my essay Pacient. Londres, Routledge, 1990. SANDLER J. Countertransference and role responsiveness. 1976, International Review of Psichoanalysis. In: Further Learning From The Pacient. Londres, Routledge, 1990. Biografia do autor: Psicoterapeuta Corporal Formado em Psicoterapia Biodinâmica pelo Gerda Boyesen Institute de Londres Membro do United Kingdom Standing Conference for Psychotherapy Diretor do Instituto Brasileiro de Psicologia Biodinâmica.



[i]- Ver “Pressão organísmica interna”, de Clover Southwell, Cadernos de Psicologia Biodinâmica, no.1, Summus, 1980. [ii]-Ver “Gerda Boyesen’s Theory and Methods”, de Clover Southwell em “Innovative Therapies in Britain”, Harper & Row.

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