A Relação Entre Sensação E Produção De Conhecimento Na Obra De Wilhelm Reich Esta tese examina os estudos clínico-terapêuticos, laboratoriais e epistemológicos que Wilhelm Reich endereçou, no transcurso de sua obra, ao tema da sensação. Consultaram-se as seguintes fontes de dados: a) artigos, livros, correspondências, diários e transcrições de uma entrevista e de algumas conferências de Reich; b) trabalhos de comentadores da produção reichiana; c) textos de autores que marcaram significativamente as pesquisas de Reich sobre a apreensão sensorial, em particular, Friedrich A. Lange, Henri Bergson, Sigmund Freud e Richard Semon; d) estudos nos campos da História da Ciência e Filosofia da Ciência que permitiram resgatar linhas de investigação e posicionamentos epistemológicos que inspiraram as reflexões reichianas sobre a sensação.Procurou-se apontar quatro áreas de pesquisa que contribuíram para os estudos sensorialistas de Reich: as ciências biológicas e médicas (tais como a Protozoologia e Neurologia), o conhecimento psicológico (particularmente a Psicanálise), uma disciplina fundada pelo próprio autor (a Orgonomia) e a Teoria do incursões de Reich por essas áreas, buscou-se identificar os estudiosos e correntes de pensamento que o estimularam em suas pesquisas sobre a dimensão sensorial e examinar as proposições estritamente reichianas — de teor clínico, experimental e epistemológico — a respeito da sensação. Observou-se que Reich partilhou da concepção de que uma sensorialidade básica se manifestaria em todos os seres vivos. Resgatou-se a tese reichiana de que níveis perceptivos elementares estariam diretamente associados, em organismos vivos, a uma singular força natural (a energia orgone), que o autor julgava ter descoberto e objetivado. Analisou-se a asserção de Reich de que, na produção humana de conhecimento, certas funções perceptivas rudimentares (filogeneticamente arcaicas) seriam continuamente modeladas pela estrutura de caráter (instância construída na relação dialética indivíduo-sociedade). Observou-se que Reich partilhou da concepção de que uma sensorialidade básica se manifestaria em todos os seres vivos. Resgatou-se a tese reichiana de que níveis perceptivos elementares estariam diretamente associados, em organismos vivos, a uma singular força natural (a energia orgone), que o autor julgava ter descoberto e objetivado. Analisou-se a asserção de Reich de que, na produção humana de conhecimento, certas funções perceptivas rudimentares (filogeneticamente arcaicas) seriam continuamente modeladas pela estrutura de caráter (instância construída na relação dialética indivíduo-sociedade). Leia a dissertação completa aqui
A relação entre sensação e produção de conhecimento na obra de Wilhelm Reich
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